LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
15-04-2023
Ontem, o governo federal encaminhou ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), peça fundamental, que servirá de referências para elaboração do orçamento do ano vindouro. No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula, em razão da Lei Complementar da Transição, aprovada em dezembro do ano passado, o governo central voltará a obter déficit primário, em 2023, depois de ter superávit primário em 2022. Isto porque a referida lei também teve caráter emergencial para gastos sociais, prometidos em campanha presidencial. Ademais, de 2014 a 2021, existiram oito anos consecutivos de déficit primário.
Por seu turno, o governo federal
prevê zerar o rombo das contas públicas. Ou seja, teoricamente, déficit
primário zero. Para isso, mesmo tendo prometido ganho real do salário mínimo, o
projeto da LDO prevê salário mínimo sem ganho real.
Na verdade, a Minist4a Simone Tebet, do Planejamento,
referiu-se recentemente que, se a lei do teto dos gastos for mantida, o governo
federal dificilmente funcionaria a máquina pública, ficando sem dinheiro, até
mesmo para pagar as contas de4 en4rgia elétrica.
Para tanto, acredita que o
projeto de lei do arcabouço fiscal, que ainda será enviado ao Congresso, poderá
sanar as necessidades de governabilidade. Mas, não é isso que pensa o petista
histórico do Rio de Janeiro, Lindebergh Cardoso, justamente o contrário.
O fato é que o governo federal
não enviou nenhum projeto de lei ainda e as previsões do mercado financeiro são
de que este ano haverá baixíssimo crescimento econômico.
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