AQUELES DA CONFIANÇA PELA RECUPERAÇÃO
A consultoria Boa Vista, especialista em crédito, pesquisou,
neste período de páscoa, cerca de 300 empresários, sendo que 51% deles disseram
estar confiantes ou muito confiantes na recuperação da economia. Suas explicações
decorrem do fato de que conseguiram ampliar a sua atuação nos mercados, através
de gestão em redes sociais e pela percepção de queda na inadimplência. Na
verdade, está última nos quatro meses passados, está mostrando relativa queda.
O conjunto dessa maioria relativa é formada de representantes
de todos os tamanhos de empresas formalizadas.
Cerca de 73% dos consultados afirmam que precisarão de
crédito e 85% deles informaram que irão buscar nos bancos. O problema é que ele
está caro e difícil.
No estudo em referência, o grau estatístico de confiança foi
de 80%, sendo a margem de erro de 3% para mais ou para menos.
Por seu turno, o Banco Mundial vem de elogiar a gestão da
pobreza na pandemia, por parte do Brasil, mediante auxílio social e elevação
dos valores do Programa Bolsa Família, chamado agora, antes fora naquele
período de 2020 a 2022, chamado de Auxílio Brasil. A continuidade do programa
em referência e seu reforço neste ano está atenuando o problema da insegurança
alimentar. Ao contrário do que houve em outros países da América Latina onde o
grau de pobreza se acentuou perante a pandemia do covid-19.
Ao excluir o País dos efeitos tão negativos da pobreza, em razão
da pandemia do covid-19, o Banco Mundial afirmou que aqueles cidadãos que
viviam com US$6.85, na América Latina, por dia eram 29,7% em 2019, subiram para
34,4% em 2020, caíram para 31,4% em 2021 e continuaram a cair para 31,0% em
2022.
Em resumo, o Banco Mundial afirmou que nos dois anos de
pandemia do covid-19 por volta de 19 milhões de pessoas ingressaram no grau de
grande vulnerabilidade social.
A pesquisa da consultoria Boa Vista e os dados do Banco
Mundial não dão o grau de confiança de que a situação está melhorando. Aqui
mesmo apresentado há poucos dias, a situação de aperto e de dificuldades está
presente, conforme as próprias pesquisas nacionais realizadas pelo grupo Folha
de São Paulo, mostrando o pessimismo dos cidadãos com a condução da economia,
que se elevou relativamente nos últimos três meses.
Comentários
Postar um comentário