SUBSÍDIOS PARA CONTER INFLAÇÃO

 

02-06-2022

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu a que o governo federal realize subsídios, temporariamente, para itens como alimentos e energia, argumentando que houve melhoria na arrecadação federal, decorrente da alta global dos preços dos citados itens, tanto ao nível doméstico como internacional. Isto foi sugerido em videoconferência com instituições financeiras internacionais, afirmando que tais medidas poderiam amenizar o custo social da inflação, principalmente para a população de menor renda.

Seguindo a tradição do seu avó, o celebre Roberto Campos, ortodoxo de carteirinha, ele, seguidor da Universidade de Chicago, jamais concordaria com subsídios, a não ser que acredite que a dinâmica de mercado possa corrigir os choques de oferta de ordem externa, não somente pela escassez das matérias primas, mas também pelas elevações abruptas do petróleo e dos alimentos, turbinados pela guerra em vigor, entre Rússia e Ucrânia, sem data prevista para acabar.

Referidos subsídios teria caráter provisório, visto que poderiam comprometer as contas públicas do futuro. Citado presidente diz ser contra a intervenção direta nos custos de produção, como tem sido feita em países da Europa. Para ele, bulir nos custos de produção poderia prejudicar os investimentos, levando a gargalos de produção e à defasagem em infraestrutura.

Roberto Campos Neto argumentou que as exportações recordes de grãos e de petróleo (sim, o País é grande exportador e importador de petróleo) estão beneficiando o Brasil e impulsionando a arrecadação do governo, isto desde o segundo semestre de 2020.

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