FARRA DE DINHEIRO PÚBLICO

04-05-2022 Em todos os tempos no País se fez farra com dinheiro público, quando este deveria ter gastos sociais. Muito embora existam os tribunais de contas da União, dos Estados e dos Municípios, os desvios de dinheiro são frequentes e raras são as punições, sendo a maior delas a da ex-presidente Dilma Rousseff, pelas chamadas “pedaladas fiscais”, que culminaram com seu impeachment. Mesmo assim, não teve seus direitos cassados e foi a candidata a senadora por Minas Gerais, não sendo eleita, pela sua desonestidade e falta de identidade. Nesta semana veio à tona o panis et circenses (pão e circo), praticado, pelo menos, desde os romanos. Visto que as festas abertas ao público se multiplicaram pelo País e também em homenagem a São João no Nordeste. Os cachês milionários pagos pelas prefeituras do interior do Brasil são aqueles que mais assustam, para não dizer que deixam meio mundo de cidadãos perplexo. Tomando emprestado, da página 2 do jornal Correio da Bahia, o seguinte excerto: “Ao longo da semana, diversos perfis em redes sociais, como o Twitter e também meios de comunicação passaram a fazer uma devassa em contratos sem licitação de prefeituras com artistas. A princípio não foi detectada irregularidade jurídica. Mas, o problema é cantor sendo contratado com volumes milionários, para se apresentarem em cidades de menos de 10 mil habitantes, como São Luiz (RR), com população pouco mais de 8 mil habitantes e que vai pagar R$800 mil a Gustavo Lima por um show em dezembro. O show dele, segundo o g1, custará 76,85% mais do que o orçamento destinado ao transporte escolar, merenda e vigilância sanitária em 2022, em São Luiz. Ao qe parece, a máxima do ‘pão e circo’ continua, só que, muitas vezes, sem pão”. O tamanho do problema é n vezes multiplicado, quando se observa as farras dos gastos públicos em festas, principalmente no período junino de festas de São João. Centenas de municípios fazem festas, até de mais de quatro dias, pagando os “tubos” para artistas, que vivem em correria desatada pelo Nordeste. Desvios de dinheiro, corrupção, fraudes, roubos, pagamentos indevidos, dentre outros, são práticas abusivas. Claro, no País a impunidade corre à solta.

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