COVID E A FOME
10-06-2022
O texto denominado por 2º Inquérito Nacional sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, publicado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) concluiu que “a fome avança cada vez mais pelo Brasil”.
O trabalho foi divulgado anteontem, pelo sistema de
informações g1 (rede Globo), referindo-se a que o País tem, atualmente, por
volta de 33 milhões de cidadãos sem te como alimentar-se no cotidiano. Também
concluiu que é quase o dobro do contingente estimado em situação de fome em
2020, sendo 14 milhões a mais de pessoas passando fome no Brasil. É de
acreditar-se que o citado primeiro inquérito fora logo no início da pandemia do
novo coronavírus, cuja pandemia fora decretada em 06 de março de 2020, pela Organização
Mundial da Saúde. Assim, para combater o citado mal, foram adotadas medidas
severas de isolamento social, causando seríssimo desemprego, ao ponto de ter
sido decretada situação emergencial e ter o governo pago auxílio financeiro aos
mais necessitados por longo tempo, em dois períodos de 2020 e 2021. Isto fez
com que o endividamento público saltasse, em dezembro de 2020, para 90% do PIB,
furando a lei do teto de gastos públicos. Coisa que não pode ser mantida, por
que não fora mais aprovada pelo Congresso Nacional, a citada ajuda de
emergência. Não poderia ter sido para sempre. Atualmente, a dívida pública
sobre o PIB caiu para 78%.
Realmente a fome aumentou muito, os salários, quando
corrigidos, foram abaixo da média do custo de vida, segundo o próprio DIEESE,
além dos funcionários públicos estarem sem reajuste de seus vencimentos por
vários anos. Porém, a pandemia do referido vírus está se findando e a taxa de
desemprego que chegou a 14,8% está próxima de 10% e, quando retirados os
efeitos sazonais já está abaixo de um dígito.
Também, realmente, a situação tem sido vexatória na maioria dos
países do globo e pandemia do coronavírus ainda não acabou.
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