NUVEM DE APROXIMAÇÃO

 

O índice da bolsa de valores de São Paulo (IBOVESPA) avançou ontem 0,60%, mas fechou a quarta semana consecutiva no vermelho. O dólar avançou para R$5,25. Estas notícias de ontem são negativas. A coisa mais difícil é uma correlação de forças para o progresso. Parece fácil, mediante investimentos. produtivos. Porém, aonde fazê-los e com que recursos são as perguntas recorrentes. Adiante, vem uma nuvem que se chama de eleições presidenciais e governamentais.

A economia brasileira precisa das reformas estruturais. Porém, os próprios congressistas se digladiam e não as aprovam.

Talvez porque os economistas sejam chamados de sinistros, que deles venham uma luz que ilumine o caminho do progresso. Foi assim com o Plano Real, de 1994, um trio de Aladins fizeram o esquema de resultados esperados. André Lara Resende, Edmar Bacha e Pérsio Arida (aqui uma dúvida da participação ativa de Pedro Malan). Voltando mais um pouco, foram as conduções de Roberto de Oliveira Campos e Antônio Delfim Netto que conduziram ao “milagre brasileiro” dos anos de 1970. Mais ainda, foi o Plano de Metas que conduziu ao progresso dos anos de 1950 (aqui há dúvida do autor se Celso Furtado foi o coordenador, mas a equipe era muito competente). Muitos criticaram os custos sociais daqueles momentos. Mas, houve grande crescimento econômico.

Crescer talvez seja o que mais importa. Tem-se que aprender com os exemplos da China e da Índia. O ditado popular de que não se faz omelete sem quebrar os ovos é a lição.

O começo poderá estar, mais uma vez, no combate à inflação. Se vingar a nova lei de redução do ICMS e a economia voltar a reanimar-se, aí parece a nuvem de aproximação. Porém, é necessário um plano econômico. Entretanto, vem aí as eleições de outubro. Novo ou o mesmo presidente da República,

Na história, as coisas só caminham bem com novo pacto social. Economistas apresentam a Economia Matemática, conforme nos indica o professor Gentil, da Universidade Federal da Bahia. Entretanto, muitas cabeças acadêmicas para o planejamento econômico conduzirão também aos bons resultados. Não fosse assim, o limitado Programa de Aceleração do Crescimento, de 2007, do segundo governo de Lula, não teria bons resultados econômicos.

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