CALOTE RUSSO

 

Pressionada pelos embargos econômicos principalmente dos Estados Unidos, do Reino Unido e dos países europeus, em resposta à invasão da Rússia na Ucrânia, aquele país decidiu não pagar seus débitos internacionais. É a primeira vez que isto ocorreu, desde a revolução bolchevique de 1917. As sanções abrangentes cortaram a Rússia do acesso ao sistema financeiro mundial e tornaram seus ativos intocáveis para muitos investidores.

Está havendo reunião de cúpula na Alemanha do grupo chamado de G7, que reúne os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido, o Japão, a França, a Itália e a Alemanha. Referido grupo decidiu fazer retaliações contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, sendo o principal embargo a não compra do petróleo russo pelos aliados.

A Rússia tem lutado para cumprir os pagamentos dos juros de 40 bilhões de dólares de seus títulos em circulação global. Mas, ontem não pagou citados juros vencidos em cerca de 100 milhões de dólares.

Parece que vem aí um calote russo. Porém, as autoridades econômicas de lá informaram que suas receitas das exportações de petróleo vão garantir futuros pagamentos.

Isso reflete no mundo todo e, desde a invasão russa de 24 de fevereiro, tem havido aumento das taxas de risco de vários países, inclusive, a do Brasil, que tem uma média maior do que os grandes países latino-americanos.

O preço do barril do petróleo continua elevado e são grandes as pressões inflacionarias ao nível mundial.

 

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