PAULO GUEDES REITERA O DISCURSO
Há cerca de uma semana que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, refere-se a que a economia brasileira crescerá neste ano por volta de 2%, ao contrário dos mais otimistas das instituições financeiras, que projetaram 1,2% para 2022. Isto ele falou em Portugal. Em nova reunião ontem, com empresários brasileiros, disse que na sua visita na Europa, sentiu interesse dos empresários investirem no Brasil. Dessa forma está projetando que a economia cresça 3% ao ano, pelos próximos 10 anos. Isto por que ele visualiza a economia internacional ingressando em recessão, devido as grandes dificuldades que o mundo passará, em vista da guerra da Rússia com a Ucrânia, que parece ser longa, conforme declarou até o presidente da OTAN. Mas, para ele, o Brasil não. Guedes identifica que o Brasil cada vez mais irá produzir mais grãos e poderá exportar barris de petróleo. Para ele, um novo governo liberal, no segundo mandato, poderá realizar a reforma tributária. Ademais, ele tem reiterado que o Brasil está reduzindo sensivelmente a taxa de desemprego, que já fora acima de 14% da população economicamente ativa e, pelos próximos meses poderá voltar a dois dígitos. O calcanhar de Aquiles da política econômica tem sido a taxa de inflação ainda elevada. Porém, Guedes afirma que há pesquisas atuais que falam na retração inflacionária. Ele acredita em novo ciclo virtuoso.
Pesquisa da XP Investimentos, divulgada ontem, revelou que os
investidores institucionais baixaram as expectativas inflacionárias para 2022.
A mediana de alta do IPCA para este ano caiu de 9,2% para 7,92%, segundo eles. Para
2023 e 2024, os entrevistados pela XP apresentaram as medianas subindo de
4,75%% para 5,11%, assim como de 3,38% para 3,50%, respectivamente.
Os analistas financeiros acreditam que a redução nos preços
dos combustíveis, que poderá ocorrer devido à nova lei de baixar as alíquotas sobre
eles, deverá ter alívio em curto prazo. Porém, a médio e longo prazo a inflação
não cairá tanto quanto estava prevendo as instituições financeiras consultadas
semanalmente pelo Banco Central, que fazem parte dos cálculos das medianas
divulgadas semanalmente no boletim Focus. Por outro lado, as renúncias fiscais
piorarão as cotas do governo e este fará menores investimentos. Como os
investimentos públicos são indutores do crescimento econômico, é por isso que
elas acreditam em menor taxa de incremento do PIB. Já para a atual equipe
econômica, 3% de aumento do PIB, parecendo estar de bom tamanho, em longo ciclo
econômico proativo.
Pelo tempo que este autor estudou, é preciso ousadia na
política econômica, mediante um plano econômico. Coisa que não faz um liberal
como Paulo Guedes. Afinal, o País não têm BNDES, Banco do Brasil, Caixa
Econômica, fortes bancos privados e pode contar com financiamentos internacionais.
Assim, transformar poupanças em investimentos, através de baixas taxas de
juros, para pagar as inversões programadas.
A repercussão da redução no ICMS vai ocorrer também na energia elétrica, telecomunicações e transportes além Claro dos combustíveis. Ufa!
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