PROJEÇÕES DE MERCADO
Como acontece toda semana a vários anos, o Banco Central divulga as medianas das projeções das instituições financeiras acerca da inflação, crescimento do PIB, estimativa da taxa básica de juros e valor do dólar, dentre outras informações de mercado. Pela 31ª semana consecutiva a projeção da inflação subiu, indo agora de 8,17% para 9,33%, para este ano. Mais de 4% acima do teto da meta (centro da meta mais viés de alta de 1,5%), estando fixado em 5,25% anuais. Há um mês estava em 8,59%. A previsão para 2022 também subiu de 4,55% para 4,53%, sendo o 16º aumento seguido. As pioras das estimativas decorreram do fato de que o governo federal pretende aprovar a PEC dos Precatórios ou furar a lei do teto dos gastos públicos. Isto não conta com a aprovação da maioria dos analistas financeiros consultados. A expectativa do IPCA para 2023 permaneceu em 3,27% e, para 2024, passou de 3,07% para 3,10%.
A estimativa dos analistas financeiros da taxa básica de juros para encerrar este ano é de 9,25%. Há um mês a mediana era de 8,25%. A estimativa da SELIC para 2022 é de 11,00%, quando há um mês era de 8,75% anuais. Para 2023 a previsão ficou em 7,50% e para 2024 é de 7,00% ao ano.
A estimativa pela mediana do PIB ficou mais fraca, de 4,94% para 4,93%. Para 2022, a projeção recuou de 1,20% para 1,00%. Há um mês era de 1,54 anuais.
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