PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

A geração de emprego se dá de forma formal ou informal. O emprego formal é aquele com carteira de trabalho assinada, para o qual o trabalhador recebe as garantias contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o empregador tem que recolher os encargos sócio-fiscais. Para um famoso especialista em Economia do Trabalho, professor da USP, José Pastore, par cada trabalhador formalizado o empregador paga o salário e tem como obrigações a serem recolhidas, mais o valor de 102% do salário em referência. O emprego informal não tem nada garantido ou fixo. Está na sua própria sorte ou fazendo “bico”. A isso se chama de precarização do trabalho. 

Dados a partir da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, efetuada pelo IBGE, cujos dados são divulgados mensalmente, apresentaram resultados, que, do segundo trimestre de 2019 ao segundo trimestre de 2021, houve o ingresso de mais de 2 milhões de pessoas no mercado informal, cuja remuneração máxima detectada fora de R$1.100,00, valor que seria correspondente a um salário mínimo mensal. No segundo trimestre de 2019, 48,2% dos trabalhadores estavam por conta própria. No segundo trimestre de 2021 eram 55,6%. Assim, a precarização do trabalho cresceu rapidamente no País.

Atualmente, os trabalhadores informais somam mais de 25 milhões de cidadãos, correspondentes a 28,3% dos ocupados. Por u turno, os trabalhadores por conta própria, com curso superior cresceram em 643,6 mil pessoas.

As conclusões acima foram extraídas da citada pesquisa do IBGE, pela consultoria IDados e publicados nos jornais de grande circulação brasileira.

 

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