PIORA DO CENÁRIO


Considerando que o Banco Central (BC) antecipa o cenário da economia brasileira, mediante cálculo aproximado do PIB, antecipando a sua divulgação, visto que o IBGE demora bastante para apresentar as suas estatísticas, na verdade, o cenário tenha mudado quando ele o faz, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apontou para uma piora no cenário atual, em dados do terceiro trimestre do ano. Em julho, o IBC-Br fora fraco, em agosto e setembro também, mostrando que o terceiro trimestre do PIB fora negativo, além de que se apresenta uma herança desfavorável de dados do BC também desfavorável para o quarto trimestre, a economia nacional desacelerou e os principais bancos brasileiros já se referem a que o País ingressou em uma recessão técnica.

Observando que os anos eleitorais tem tido uma volatilidade muito grande, existem previsões bancárias que vão de um crescimento muito baixo de 2022 e, até mesmo vermelho, de – 0,5%. Já os analistas financeiros, em razão do BC apontar para o dinheiro mais caro no ano que vem, através de elevação substancial da taxa básica de juros, a SELIC, o crédito ficará mais seletivo e será reduzido, impactando nas atividades econômicas.

Ademais a alteração na âncora fiscal, via elevação do teto dos gastos públicos, ora apontado pela provável aprovação da PEC dos Precatórios, visto que o governo já indica que tem 40 votos no Senado e mais 13 votos de indecisos. Isto elevará a taxa cambial e a inflação, indicadores que vão na contramão do investimento privado e alterará o crescimento econômico.

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