BC PREVÊ RETOMADA

Ainda fechando os números do PIB do terceiro trimestre, que é uma prévia do Banco Central (BC) para o indicador oficial do IBGE e indo contra as estimativas de mercados, cujas previsões das medianas para o PIB são de recuo em 16 semanas seguidas, além de previsões das instituições financeiras consultadas pelo BC informarem pela 33ª vez seguida a elevação da taxa inflacionária, o BC, através do seu Boletim Regional, divulgado anteontem afirma que o cenário econômico é de retomada nas cinco regiões do País. Agora, antevê retomada econômica, de forma menos intensa e concentrada no setor de serviços, mas de bom desempenho no setor primário e secundário, nas cinco regiões, mas as atividades foram mais favorecidas no Nordeste e no Sudeste.

No Nordeste, conforme o referido boletim o crescimento do terceiro trimestre foi liderado pelo setor de serviços, destacando-se os serviços prestados às famílias e os transportes, em ambiente de recuperação da mobilidade das pessoas e de ligeira melhora do mercado de trabalho. Ademais, houve um cenário de recuperação parcial da indústria de transformação, depois de dois trimestres de decréscimos de atividades nos dois primeiros trimestres do ano. Dessa forma, o indicador de atividade econômica regional se expandiu 0,5% no trimestre, em relação ao segundo trimestre, o qual cresceu 0,8% em relação ao primeiro trimestre.

O BC não divulgou os indicadores de atividade econômica para as demais regiões. Mas, sua declaração escrita foi otimista. Na contramão, a Fundação Getúlio Vargas divulgou que o índice de Confiança do Consumidor caiu na passagem de outubro para novembro. A pesquisadora Viviane Bittencourt da FGV declarou anteontem: “O aumento da incerteza econômica diante de uma inflação elevada, política monetária restritiva e maior endividamento das famílias de baixa renda tornam a situação ainda desconfortável e as perspectivas ainda cheias de ameaças”.

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