ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA DESACELERAM
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é um centro de análise de cenários nacionais e mundiais. Assim, ela usa os Barômetro Globais Coincidente e Antecedente da Economia. Em novembro eles recuaram, mantendo a tendência de enfraquecimento iniciada no terceiro trimestre deste ano. Referido Barômetro recuou 2,1 pontos em novembro, para 106,6 pontos. O Barômetro Econômico Global Antecedente se reduziu 2,8 pontos, para 96,6 pontos. As regiões pesquisadas tiveram desempenho negativo no mês, à exceção da Europa. Conforme a citada Fundação, o fim da maioria das restrições tem levado a crescimento significativo da demanda agregada, em ritmo superior à oferta. Claro, aí reside o hiato inflacionário, consoante se depreende da elevação das taxas inflacionárias em diferentes países do mundo.
Para o pesquisador da FGV, Paulo Pichetti: “os resultados dessa combinação são aumentos de preços generalizados e um crescimento da percepção que os problemas do complexo sistema de cadeias de ofertas e insumos globalizados não serão resolvidos no curto prazo”.
No Brasil, o Banco Central, através do seu informativo semanal Focus, já projeta PIIB inferior ao crescimento de 5%, algo não imaginado a dois meses atrás.
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