ECONOMIA BRASILEIRA APRESENTA DEBILIDADES


A primeira debilidade é o recrudescimento inflacionário, que chegou aos dois dígitos. A segunda debilidade é a elevação da taxa básica de juros, implicando em elevação das taxas de juros em geral, encarecendo a produção. A terceira é tornando a indústria fragilizada, que já caiu pela quarta vez seguida em setembro. O resultado foi 3,8% menor do que o resultado do mesmo mês do ano passado e ficou 0,2% em relação a agosto. Em janeiro, a indústria brasileira chegou a registrar crescimento de 3,5%, maior do que no janeiro anterior à pandemia. Em janeiro se acreditou que o País estaria em boa recuperação. Não foi. Os números mostraram a tendência retracionista. Em nove meses a indústria recuou em sete. O nível da produção industrial está 3,2% abaixo daquele verificado em fevereiro, antes da decretação da pandemia do covid-19. Está também 19,4% menor do que o verificado em maio de 2011, quando alcançou o melhor resultado dos últimos dez anos, conforme evidenciou o IBGE. A quarta é a crise hídrica. A quinta é o elevadíssimo desemprego aberto. A sexta é a perda da renda real dos brasileiros. A sétima é a incerteza das decisões políticas de articulações entre os três poderes. A oitava é a falta de insumos para a indústria de transformação. A nona é a elevação dos preços do barril de petróleo e a transferência dos preço externos para os preços domésticos. A décima é que a pandemia do covid-19 não chegou ao seu fim e novas ondas de vírus derivados estão ocorrendo em elevação.

Poderia ser mostradas mais do que as dez debilidades acima. Urge se redefinir uma agenda econômica que possa ser cumprida.

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