28/12/2019 - DESEMPREGO CEDE PARA 11,2%
Mesmo caindo de 11,8% para 11,2%, a taxa de desemprego ainda
é bastante alta no Brasil, segundo o IBGE, no trimestre encerrado em novembro, sendo
11,9 milhões de desempregos de pessoas que tem carteira de trabalho, mas não
tem emprego. O comércio foi responsável por 70% dos novos empregos no referido
trimestre, devido ao Black Friday e a expectativa do Natal. Em seguida, os
segmentos de serviços de hotelaria e restaurantes estão animados com o período
de férias.
A informalidade ainda é a tônica neste ano na composição do
redutor do índice de desemprego, mediante o destino de muitos a trabalharem por
conta própria, principalmente na área de transportes com aplicativos.
Vê-se que a indústria está se recuperando, conforme dados do
Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial, para o terceiro trimestre
do ano. Dados preliminares do quarto trimestre tem sido de lenta recuperação da
produção industrial e do consequentemente nível de emprego.
Na análise do IBGE da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua de novembro, a volta da contratação de trabalho do final do
ano, não obstante a maioria seja de empregos temporários, o resultado é
positivo para enxergar-se a recuperação da economia nacional. Na época da
recessão de 2014 a 2016, o comércio não teve forças nem de gerar empregos
temporários em magnitude.
O ano vai encerrar-se com uma década chamada de perdida. A
taxa de desemprego é calamitosa, o que em muito infelicita a população. A esse
respeito, a renda per capita saiu de R$31.600,00, ajustada pela inflação, há
dez anos e passou para R$31.800,00, neste ano. Um crescimento inferior a 1%. Ou
seja, de 0,7%, conforme cálculos de Rodrigo Zeidan, exposto na folha de São
Paulo de hoje, intitulado “A década perdida”, de que nestes dez anos, “PT, MDB
ou PSL, todos os governos foram ou são horrorosos”. Porém, a análise dele é
parcial, os governos do PT e MDB concluíram seus tempos e do PSL vai completar
um ano. Agora, sem dúvida, o Brasil se atrasou em muito, na busca pelo
desenvolvimento econômico, em relação a muitos países ditos emergentes.
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