19/12/2019 - ALIANÇA PARA APARELHOS INTELIGENTES
Os equipamentos que tem surgido, usando inteligência
artificial é o que também se chama de internet das coisas. No Vale do Silício,
na Califórnia, três das gigantes empresas internacionais, juntamente com outras
empresas mundiais de inteligência de ponta, tais como Samsung, Ikea, Comcast,
Texas Instruments e Schneider Eletric, fecharam acordo para trabalharem juntas no
desenvolvimento de novos produtos inteligentes, para uso doméstico, que sejam
seguros e compatíveis entre si. Ou seja, possam ser funcionais uns aos outros
de diferentes marcas. Trata-se da Zigbee Alliance, qual seja o nome que se usa
para a dança das abelhas em compartilhar informações, para confecção de
aparelhos que sejam seguros, confiáveis e fáceis de usar para compartilhar
informações. Também quer dizer que elas estão realizando um protocolo para
fabricação de residências inteligentes. Criar com rapidez produtos que tragam a
satisfação de produtores e consumidores. Principalmente, os três gigantes se referem
à compatibilidade do sistema de assistência digital Siri da Apple, com o Alexa
da Amazon e o Google Home, claro, da Google. Na prática, querem também
desenvolver com outras grandes empresas a compatibilidade no uso de
insumos-produtos.
A esse respeito, o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) criou um fundo de investimentos para estimular a
criação de star ups ligadas à internet das coisas, focado na interligação de
aparelhos de uso doméstico, tais como televisores, cujas conexões poderão se
dar com aparelhos industriais. As empresas que poderão ser contempladas com
aplicações de hardware, software e analise de dados, voltadas para áreas
estratégicas como manufaturas avançadas, cidades inteligentes, saúde,
agronegócios e aplicações residenciais.
Por oportuno, ontem, o presidente do BNDES, Gustavo
Montezano, veio ao público para dizer que não existe “caixa preta” naquele
órgão. Vale dizer, negócios mal feitos e que geram e geraram prejuízos ao
BNDES. Declaração em total desacordo com as informações que foram ventiladas,
desde a campanha do presidente Jair Bolsonaro até agora, inclusive, que foi
causa da demissão do presidente anterior do Banco, em julho deste ano, Joaquim
Levy, pelo atual governo. Bolsonaro se referia a que o escândalo do BNDES seria
maior do que o da operação Lava Jato. No entanto, os quatro presidentes dos
últimos anos, inclusive o atual, Maria Silvia, Bastos Marques, Paulo Rabello,
Dyogo Oliveira negaram negócios irregulares naquela Instituição. No Brasil é
quase sempre assim, parece que prevalece o corporativismo.
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