08/12/2019 - RETOMADA FALADA




Há quase uma unanimidade entre os analistas financeiros de retomada lenta. Mas, essa tem sido a causa de melhoria da popularidade do presidente da República. Na verdade, as pessoas anseiam pela volta do crescimento; pela volta do emprego; pela volta do otimismo; pelo aceno de ingresso do País no clube dos países desenvolvidos. Para Samuel Pessoa: “Forte ajuste feito pelas empresas indica modesta e consistente recuperação cíclica”.

Vendo a demanda agregada, a nota forte é a aceleração dos investimentos das empresas. Cresceu 2% no terceiro trimestre, em relação ao segundo. Correspondeu a 3,1%, em 12 meses. Comparado com o terceiro trimestre do ano passado foi de 4,3%. Vendo a oferta agregada, a reação se deveu à construção civil. Cresceu a mesma 1,3% perante o trimestre anterior. Cresceu a construção referida 3,7% em relação ao mesmo trimestre de 2018. Vendo a ótica da renda, o crescimento fez parar a desigualdade na redistribuição de renda, conforme estudo de Daniel Duque da Fundação Getúlio Vargas, Escola Brasileira de Economia e Finanças. Ele calculou o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita do trabalho de 0,628, resultado igual ao do mesmo período de 2018.

Cumpre aqui destacar que o Brasil, conforme a Organização das Nações Unidas é o segundo país com a maior concentração de renda do mundo. Somente perde para o Katar. O que quer dizer isto? Claramente, é grande a infelicidade de muitos nacionais, porque quem recebe pouco, pouco tem a consumir, para viver bem.


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