25/12/2019 - CRESCIMENTO ESPERADO PELO COMÉRCIO
A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estimou que as
vendas neste final de ano se elevaram para 5,8%. No ano inteiro a previsão de
1,9%. É menor do que o ocorrido em 2018, alta de 2,3%. Supermercados e
shoppings centers preveem muito mais, quase o dobro da CNC. Aliás, sempre foi
este comportamento desses segmentos, que fazem parte do varejo. Este ano
prometia um bom início, mas o governo federal não realizou as promessas,
tirando o vigor que se esperava. Agora nos dois últimos trimestres houveram
melhores notícias. A CNC espera crescimento de 3% em 2020. Três motivos levaram
as melhorias. O primeiro a liberação do FGTS, que nestes dois últimos meses
cresceram bastante como Black Friday e o Natal. O segundo foi uma dilatação de empréstimos
com renegociações de dívidas. O terceiro foi de uma inflação baixa, embora
tenha crescido referido processo com a elevação dos preços das carnes.
No início do ano o governo federal contou com muitas
dificuldades para colocar um plano de governo. Pouco foi realizado e se temia
até o País voltar à recessão de 2014-2016. Porém, a recuperação está mais forte
agora, visto que os consumidores estão comprando mais produtos semiduráveis,
como eletrônicos, roupas e calçados. As famílias estão comprando mais produtos
mais caros, segundo a CNC. As ações das empresas de varejo na bolsa de valores
têm demonstrado melhor desempenho.
A grande expectativa é com a reforma tributária. A
simplificação reduziria em muito os custos do varejo.
Comentários
Postar um comentário