RICOS E POBRES NO BRASIL
O livro “Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade” do
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), sociólogo
Marcelo Medeiros, veio apresentando severas e graves constatações.
A primeira, de que o País tem 80% de pessoas, percebendo
baixa renda. Nesse conjunto, as desigualdades entre níveis diferenciais de
nível de renda não são grandes. No entanto, entre os 20%, as distancias são
enormes. Em outas palavras, os pobres apresentam grandes semelhanças, mas os
ricos são bem disparatados.
A segunda, de que cerca de 50% dos brasileiros em 2021 não
ganhavam mais do que a média mensal de R$1.200,00. Este valor puxa para baixo a
renda per capita do brasileiro. A esse respeito, recentemente aqui se
apresentou que a renda média do brasileiro em 2022 era próxima de R$1.625,00,
conforme a Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua de 2022, do IBGE. Ou
seja, dentro da pobreza as desigualdades muito pouco se alteraram, um ano
depois, consoante a primeira constatação acima, para a maioria das pessoas
adultas no País.
A terceira constatação, de que no grupo dos 80% de pobres, os
de maiores renda não superaram cerca de R%2.600,00 mensais, enquanto no grupo
dos mais ricos “o céu é o limite”, em uma alusão à máxima de que “o trabalhador
ganha o que gasta e o capitalista gasta o que ganha”.
A editora Companhia das Letras, na apresentação do livro no
seu site, assim se pronuncia: “Ano após ano, o tema da desigualdade extrema
traz problemas de várias ordens: submete uma grande massa de pessoas a
condições degradantes, questiona os fundamentos morais da sociedade, atrapalha
o crescimento econômico... O autor aponta ainda as possibilidades e limitações
de algumas das soluções comumente sugeridas para seu enfrentamento: ‘Os ricos e
os pobres: o Brasil e a desigualdade’ é um livro conciso, solidamente embasado,
rigoroso em sua dimensão filosófica, didático e polêmico”.
Aqui se acredita que, sem dúvida, o quadro da distribuição de
renda nos países ricos, mostra que a educação cumpre papel primordial na
redução da desigualdade e no processo de crescimento econômico. Ou seja, o País
tem que educar mais e melhor a sua população, em busca do progresso.
Comentários
Postar um comentário