FRENTE PARLAMENTAR DO AGRONEGÓCIO

 


A Frente Parlamentar do Agronegócio (FIAGRO) reúne 324 deputados e 50 senadores. Ou seja, 63% dos deputados da câmara federal e 61% dos senadores. Ao ser verdade os dados aqui apresentados, com base nas informações virtuais da revista Isto é Dinheiro, o poder deles é incomensurável. Mesmo que haja dúvidas das vocações dos entrevistados, visto que eles respondem também por suas interligações, o poder em referência é muito considerável.

A FIAGRO já começou a se articular para blindar os chamados fundos de investimentos ligados ao setor agropecuário, de caráter regional. Ou seja, são fundos regionais de inversões ligados aos subsídios das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste.

Referidos fundos são constitucionais e preveem incentivos fiscais e financeiros para as empresas situadas nas citadas regiões. Claro, isso desperta revolta em empresários do Sudeste e do Sul, que, de bobos não têm nada, visto que também podem contar com incentivos fiscais e financeiros setoriais.

Além disso, existem os programas dos bancos oficiais chamados de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Industrial (LCI). Um mundo gigantesco de dinheiro dos investidores que são isentos de imposto de renda na matéria. LCA e LCI não contam com subsídios fiscais e financeiros para as empresas tomadoras, mas somente para os investidores.

Referentes às empresas agropecuárias, existe por parte do governo a tentativa de aprovar projeto de lei que isenta do pagamento de imposto de renda sobre os dividendos. Ora, se, no geral, os capitalistas não querem aprovar o pagamento de imposto de renda sobre dividendos, a FIAGRO não pensa em admitir pagamento de imposto de renda somente para os seus associados.

 

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