BOLSAS CAIRAM BASTANTE ONTEM
As bolsas de valores caíram pelo mundo, ontem, visto que os
Estados Unidos da América, no combate à inflação declararam mais uma vez que os
juros não cairão tão cedo, mantendo-se na faixa de 4,75% a 5,25% ao ano. Os
principais indicadores das bolsas americanas caíram bastante ontem. O índice S
& P 500 caiu 1,36%. O índice Nasdaq recuou 1,87%. O índice Dow Jones caiu
1,27%. O motivo se deveu a que o Banco Central de lá declarou que irá precisar
manter a taxa básica de juros elevada neste ano.
No Brasil, o indicador da bolsa de valores recuou 1,53% e
renovou taxas mínimas em quatro meses. O mercado acompanhou o pessimismo
advindo do exterior, em cenário de juros restritivos por um período prolongado
nos Estados Unidos e na Europa.
Ademais, o dólar comercial à vista emplacou a segunda sessão
consecutiva de fortes altas no Brasil, encerrando ontem acima de R$5,15, no
valor maior desde março deste ano, em mais um dia de avanço das taxas de juros
dos títulos americanos e nas expectativas dos indicadores de emprego, reforçando
as previsões de juros elevados.
Por seu turno, o presidente do Banco Central do Brasil
continua afirmando que o corte de 0,5% é o mais apropriado pra a SELIC, em duas
sessões finais deste ano. Entretanto, com as taxas de juros internacionais se
elevando, para que o Brasil continue competitivo, já há instituições
financeiras declarando que a taxa de SELIC de dezembro será de 0,25%, ao
invés de subir para 0,75%, tal como vocalizou a equipe econômica e a
Confederação Nacional da Indústria, dentre outros órgãos.
Em outras palavras, o dólar comercial voltou a subir,
mediante títulos públicos dos EUA fortes e de olho no risco fiscal local.
Referidos títulos têm tido impulso em relação ao retorno dos títulos europeus,
enfraquecendo euro, libra e yen.
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