ABAIXO DA LINHA DE POBREZA

 

12-10-2023

Estudo das Nações Unidas para Infância e Juventude (UNICEF) revelou que as crianças do Nordeste Brasileiro são daquelas que mais privações passam. São meninos e meninas de zero a 17 anos, que vivem abaixo da linha de pobreza monetária. Trata-se de uma infância e uma adolescência roubada. Entre 2019 e 2022, o analfabetismo dobrou no Brasil.

O trabalho intitulado a Pobreza Multidimensional na Infância e na adolescência. Foram observados seis eixos: educação, informação, moradia, água, Saneamento e renda. O relatório foi dividido em duas categorias. A privação intermediária, quando há o acesso ao direito, porém de modo mais limitado e de baixa qualidade. Por seu turno, a privação extrema é quando não houve ao direito. A conclusão geral do citado estudo é de 31,9 milhões de crianças e adolescentes vivem na pobreza multidimensional no País.

Quem estava na linha de pobreza extrema a tinha renda de R$220,00. Na pobreza intermediária recebia menos de R$541,00 por pessoa. Para aqueles que estavam na zona rural os valores são, respectivamente, R$180,00 e R$386,00.

A imensa população do Nordeste, apresenta dados alarmantes. Continua sendo o Estado  mais carente no aspecto em referência, o Piauí, com 91,6%; em seguida vem o Maranhão, com 90,2%; o Rio Grande do Norte, com 85,5%; Alagoas, 83,8%; Ceará, com 80%; Paraíba, com 78,9%; Sergipe, com 77%; Bahia, com 75,3%; Pernambuco, com 73,4%. 

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