RETIFICAÇÃO DE CAMPOS NETO
Em recente reunião na África, no Marrocos, chegaram
informações à imprensa de que a regra de cortes da taxa básica de juros iria
mudar, na próxima reunião de novembro, qual seja, de que deixaria de haver um
corte linear de 0,5% a cada próxima reunião, por tempo indeterminado, fato que
começou em agosto deste ano e de que já houve dois cortes. Para a equipe
econômica governamental, o corte da SELIC poderia ser de 0,75%, ainda em querer
ativar mais a economia nacional. Entretanto, com os rumores de que a inflação
estaria parecendo que recrudesceria, falou-se por aqui que o corte seria de
0,25%.
Campos Neto declarou ontem em São Paulo, em reunião com o
Banco suíço UBS, de que a probabilidade de uma variação para cima ou para baixo
da redução da SELIC, no mesmo 0,25%, é uma hipótese, mas não uma realidade,
para a próxima reunião de novembro, quando o Banco Central (BC) se reunirá por
dois dias e decidirá como deverá ficar a taxa básica de juros de curto prazo.
Conforme ele: “A gente viu agora, mais recentemente, algumas
projeções, especialmente no ano de 2023, voltarem a cair um pouco, mas com o
efeito de alguns dados da inflação corrente que tem saído”.
Consoante o presidente do BC, os preços administrados estão
“subindo bastante”, enquanto a alimentação no domicílio, que havia “caído
bastante”, agora parece ter se estabilizado.
Para ele, “De uma forma em geral, não tem nada de figura
qualitativa de inflação, que esteja surpreendendo muito. Eu diria que está
surpreendendo positivamente, um pouco, na parte qualitativa”.
Adiantou ainda ele que o governo tem que perseverar no
esforço de cumprir a meta fiscal, embora existam dificuldades no Congresso
Nacional de aprovar suas propostas, que já estão a um bom tempo sendo
discutidas e ainda não foram aprovadas.
Campos Neto cumpre o seu papel de cautela e de ortodoxia.
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