EM SETEMBRO FALTAVA TRABALHO PARA MAIS DE 20 MILHÕES
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, encerrada em setembro, pelo IBGE, revelou que faltava emprego no País para 20,150 milhões de cidadãos e cidadãs. Referida pesquisa, de modo contínuo, se iniciou em 2012.
Informou também o IBGE, que a população subutilizada desceu
ao menor patamar desde o primeiro trimestre de 2016, quando somava 19,983
milhões de pessoas.
Por seu turno, a taxa composta de subutilização do trabalho
se alterou de 17,8% no trimestre encerrado em junho, para 17,6% no trimestre
fechado em setembro. O percentual é o menor desde dezembro de 2015, quando
ficou em 17,4%.
Referida taxa composta de subutilização é a soma da taxa de
desocupação com a taxa de subocupação por insuficiência de horas mais a taxa da
força de trabalho potencial, conjunto somado de pessoas que estão em busca do
emprego, bem como estariam dispostas a trabalhar. No trimestre até setembro de
2022 a taxa composta de subutilização da força de trabalho estava em
20,1%.
Por sua vez, a taxa de subocupação por insuficiência de horas
trabalhadas ficou em 5,3%, enquanto em junho estava em 5,2%. Trata-se de 5,325
milhões de trabalhadores nessa condição de trabalhar menos de 40 horas por
semana.
A pesquisa em referência constatou que a taxa de desemprego
aberto no País se situou em 7,7%, sendo a taxa mais baixa para o mesmo mês de
setembro desde 2015. Dessa forma, a taxa de desemprego reduziu em 1,1 milhão de
pessoas sem emprego do trimestre anterior para o trimestre atual.
O fato é que o governo federal já alardeia que espera criar 2
milhões de novas vagas de trabalho formal em 2023.
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