QUEDA DO DESEMPREGO E CRESCIMENTO DO PIB

 

01-10-2023

O IBGE divulgou a taxa de desemprego, através da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua, do trimestre encerrado em agosto, cravando a redução para 7,8%. É a menor taxa de desocupação da mão de obra formal desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando foi de 7,5% da população economicamente ativa, correspondentes a 8,4 milhões de cidadãos. Conforme o IBGE, o número absoluto de desocupados teve queda de 5,9%, em relação ao trimestre encerrado em julho deste ano.    

Segundo ainda o IBGE, no trimestre encerrado em agosto, faltou trabalho para 20,234 milhões de pessoas no Brasil, compreendendo aí emprego formal e emprego informal. A população subutilizada desceu ao nível parecido com o de fevereiro de 2016, quando estavam sendo subutilizados 18,983 milhões de pessoas.

Dessa forma, consoante o IBGE, a taxa composta de subutilização da foça de trabalho passou de 18,2%, no trimestre encerrado em maio, para 17,7% no trimestre findado em agosto. O resultado significa a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando fora de 17,4%.

Em termos mais claros, a taxa composta acima inclui a taxa de desemprego aberto, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e a taxa de força de trabalho potencial, qual seja as pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,9%.

Em consequência do exposto, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a projeção para o PIB deste ano, poderá ter uma elevação de 2,3% para 3,3%.       

 

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