DESACELERAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL
Muitas vezes na história, o Brasil se encontrou na contramão
do crescimento ou decremento econômico. Na conjuntura atual, aquela que vem do
início da pandemia do covid 19 e do seu arrefecimento, o Brasil recuou e depois
começou a fase pró-cíclica antes da maioria dos países globais. O decrescimento
do PIB em 2020, de 3,9%, mediante medidas ante cíclicas, que deram resultados
por aqui, fazendo o PIB de 2021 crescer 4,9%, continuaram em 2022 e em 2023 a
levar ao PIB um incremento de 2,9% e de 3,1% (previsto para este ano). Contudo,
o País já vinha perdendo o seu lugar, no concerto das maiores nações, desde
2014, quando começou um processo de recessão (2014 e 2016) e, de estagnação, de
2017 a 2019. Uma década praticamente perdida, a segunda década do século XXI.
O IBGE, pesquisa o PIB trimestre a trimestre. A esse
respeito, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que aquele
órgão vem sinalizando desde o primeiro semestre, que haveria uma desaceleração forte
no Brasil, alertando que os resultados do terceiro trimestre são preocupantes,
face aos resultados primários encontrados.
O próprio Haddad vem agora afirmar que o Banco Central está
correto em manter a política monetária apertada, após ter iniciado o ciclo de
baixa da taxa básica de juros, a SELIC, em 01 de agosto, com cortes de 0,5% de
cada 45 dias adiante. Era seu pensamento de que o corte de juros deveria ser
maior. No entanto, cedeu à prudência e afirmou que o Comitê de Política
Econômica está correto.
Seus comentários vêm A respeito do recente dado divulgado
pelo Banco Central, acerca da prévia do PIB, que aquele órgão faz mensalmente,
de que em agosto teria recuado 0,77%, mais do que esperado, parecendo uma prova
de que a economia brasileira está sendo desacelerada. E, para isso, ele ligou o
radar para tomar medidas de retorno ao melhor nível de crescimento econômico.
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