APERTO MONETÁRIO


Pela 15ª vez o mercado financeiro projetou alta da inflação neste ano, para 7,25%. Em razão disso também as instituições financeira consultadas semanalmente pelo Banco Central, estão antevendo uma taxa básica de juros a 13,25% anuais. Mediante as circunstâncias apresentadas se verá o dinheiro mais caro e aplicado em títulos e papéis de crédito, em detrimento do mercado produtivo. Logo, a estimativa é de baixíssimo nível de crescimento econômico.

O dólar comercial, que operava perto de R$4,70, elevou-se e chegou ontem próximo de R$5,00. Só não subiu mais porque o Banco Central interferiu no mercado monetário, vendendo dólares das suas reservas, visando conter a alta da moeda estrangeira. Antes do aperto monetário que sucede, pensou-se que o dólar comercial retornaria na faixa de R$4,50, cotação da fase pré-pandemia. Isto é, antes de março de 2022.

A bolsa de valores brasileira teve queda expressiva ontem, de 2,23% e tem a maior sequência de quedas desde 2016.

Por seu turno, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estima que as elevações dos preços de energia elétrica subirão 34% em 2022. Uma ducha fria, porque sendo ela um insumo básico, não resta dúvida de que contribuirá com grande parte da inflação deste ano. Somada aos impactos da elevação dos preços dos combustíveis, que também se aproximam de 35%, principalmente depois do início da guerra da Rússia com a Ucrânia.

A volatilidade dos mercados é grande, com uma guerra referida sem prazo para acabar e mediante ameaça da Rússia de que poderá usar artefatos nucleares.

 

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