SETOR PÚBLICO SUPERAVITÁRIO

SETOR PRIVADO SUPERAVITÁRIO

Depois de oito anos consecutivos, o setor público apresentou superávit consolidado de R$64,727 bilhões, em 2021. O resultado vem após o resultado negativo de sete anos consecutivo, sendo o maior o de 2020, no valor de R$702,950 bilhões, depois do desastre pelo muito dinheiro que se gastou para combater a primeira onda e a mais forte, da pandemia do covid-19.

O setor publico consolidado é calculado pelo Banco Central, envolvendo os saldos das contas de receita menos despesas do governo central, composto pelo governo federal, INSS e Banco Central, que teve também menor déficit primário em oito anos seguidos, de R$35,872bilhões, influenciado pelo déficit da Previdência Social, representando no conjunto 0,41% do PIB. Mais os resultados positivos dos governos estaduais e municiais juntos, de R$97,964 bilhões, representando 1,13% do PIB. O saldo dos estados fora de R$78,198 bilhões e o dos municípios de R$19,496 bilhões, decorrentes do grande crescimento recuperativo do ano passado e de melhorias da arrecadação do ICMS, cujo aumento da arrecadação dele no período fora de 15,8%. Mais o saldo positivo das empresas estatais de R$2,906 bilhões.

O resultado consolidado fora calculado antes do pagamento dos juros da dívida pública. Quando estes são agregados, o déficit global do setor público foi para R$383,664 bilhões, saldo este denominado de déficit nominal, enquanto o superávit obtido é chamado de superávit primário. O resultado corresponde a 4,42% do PIB.

Por seu turno, a economia brasileira gerou 2,7 milhões de novos empregos em 2021. O resultado representa o melhor desempenho desde 2010, quando a economia cresceu 7,5%. Para este ano, aguarda-se a divulgação do IBGE, que poderá ser em março, cuja estimativa é de uma elevação de 4,5% do PIB.   

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