ARRECADAÇÃO SUBIU 17,36%

27-01-2022

A economia brasileira recuou 4,1% em 2020 e cresceu cerca de 4,5% em 2021 (dado provisório, visto que o IBGE ainda não  divulgou o resultado do ano passado). Logicamente era de esperar-se um crescimento de tributos sobre lucros e rendimentos, que garantiram uma arrecadação recorde, crescendo de um ano para o outro, 17,36%. Os dados foram divulgados ela Receita Federal, informando que a arrecadação foi de R$1,879 trilhão, descontada a taxa inflacionária de 10,06%.

O resultado veio acima do previsto pela maioria dos analistas do mercado financeiro. Depois de desacelerar em novembro, a arrecadação cresceu em dezembro, crescendo 10,76%, em comparação com dezembro de 2020. O montante também foi récorde para aquele mês, influenciada pelo crescimento econômico e pela elevação do imposto sobre operações financeiras desde outubro.

A arrecadação do ano passado foi impulsionada pelo recolhimento extraordinário de R$40 bilhões em imposto de renda das pessoas jurídicas e pela contribuição social sobre o lucro líquido. Tal fato ocorreu porque as empresas tiveram lucros maiores que o previsto em 2021 e tiveram de pagar tributos extras nas declarações de ajustes.

As informações acima se referem a um bom crescimento econômico em dezembro de 2021, contra as previsões dos inúmeros analistas financeiros, consultados semanalmente pelo Banco Central, que previram que a economia estaria estagnada, no final do ano de 2021.

 

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