BOLSAS DESALINHADAS


A bolsa de valores brasileira, em dez pregões, acumula uma elevação de 2%. Na verdade, é um ajuste de 10%, quanto às perdas de cerca de 20% durante o ano passado. A bolsa tem papéis baratos, assim como está sendo puxada pelos bons resultados esperados para os bancos e para a valorização do minério de ferro, no mercado internacional, o que impulsiona a empresa Vale.

As bolsas estão desalinhadas, visto que no mercado internacional, as bolsas apresentam quedas, bem como os investidores internacionais, buscando aplicações financeiras nos títulos da dívida americana, ou, no que é a mesma coisa, aplicações em dólar fortalecido, momentaneamente.

As ações brasileiras estão em níveis de preços muito baixos e estão atraindo capitais estrangeiros no início deste ano. O saldo líquido de ingressos do capital estrangeiro em dez pregões está em aproximadamente US$12 bilhões.

O Bank of America, que acompanha as ações brasileiras, mediante pesquisa, revela que somente um terço dos entrevistados acredita que a bolsa de valores nacional chegará ao final do ano em 120 mil pontos. Isto quer dizer, que o capital estrangeiro não visualiza, neste momento, um bom desempenho da bolsa brasileira em busca de recuperação.

O cenário é preocupante, visto que os servidores públicos se referem a reajustes de 20%, para recompor as perdas obtidas, mediante desempenho do governo atual. Isto não é bom para os investidores realizarem seus projetos, visto que continua havendo ameaças de desequilíbrio fiscal e nada de reforma tributária.

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