PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS


O governo federal vem concedendo privilégios tributários desde que o governo é governo. Isto é, desde 1.500. Não vai ser referida aqui a história antiga. Mas, a história contemporânea. Os privilégios tributários são subsídios, imunidade tributária, redução de tributos, devolução deles como prêmio, isenção por filantropia, dentre outros motivos. Enfim, renúncia de arrecadação.

A Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal vem realizando um levantamento de citados privilégios desde 2020. Para 2022, a União irá renunciar de receitas R$367 bilhões em vantagens tributárias a determinados grupos, sem contrapartida comprovada para a sociedade brasileira, conforme a citada entidade..

A elevação nominal em relação a 2021 é de 16%. O governo federal tem projetos no Congresso Nacional sobre o tema. Porém, estes não têm sido aprovados e continuam sendo enrolados ou estão engavetados.

As contas tanto incluem vantagens estabelecidas em leis específicas, tais como para a Zona Franca de Manaus ou subsídios para a indústria automobilística, bem assim crédito subsidiado pelos bancos oficiais, até a taxação do patrimônio dos mais ricos.

Os exemplos mais forte dos privilégios existem há 25 anos. Tratam-se das isenções de lucros e dividendos, que acionistas recebem das empresas. O número deste item é alarmante. Deixarão de ingressar nos cofres públicos quase R$59 bilhões, conforme cálculos da referida Associação.

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