REUNIÃO ANUAL DO BRICS


Realiza-se, nesta semana, em Johanesburgo, na África do Sul, a 15ª reunião do bloco multilateral BRICS, composto do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Cada vez mais, o referido bloco quer discutir em pé de igualdade com o Ocidente, principalmente com o chamado G-7, grupo de países tradicionais, industrializados, composto dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Japão, Itália e Espanha.

O encontra está sendo chamado de cimeira do BRICS. Para ele, foram convidados 69 países, sendo que 40 já mostraram interesses em aderir aos estatutos dos BRICS. Dentre eles, estão a Arábia Saudita, Irã, Argentina, Venezuela, Argélia, Egito e Etiópia.

Parece que o ingresso de países no bloco em referência, mais turbulência poderá ter, visto que já há uma grande, qual seja a guerra entre um parceiro de primeira hora, a Rússia, com a Ucrânia, que afeta o mundo todo. Por seu turno, o presidente da Rússia não irá comparecer, comprovando a turbulência.

O site Poder 360 ouviu o analista político global, Gunther Maihold, que afirmou: “Se cada um tentar trazer o seu clube de amigos, a heterogeneidade aumenta e os processos de coordenação regional serão problema regional. Provavelmente, o bloco será formado pelo BRICS e por membros adicionais que não terão as mesmas regalias e direitos de votos”.

A cimeira ainda pretende discutir a implantação de uma moeda comum, proposta do Brasil, para combater a tirania do dólar. A esse respeito, a Índia já tem um comércio particular com Emirados Árabes Unidos.  

A África do Sul declarou que, primeiro que tudo tem que ser discutida forma de adesão de novos países. Logo, o misto quente está formado.

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