NOVO PAC, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

 

No segundo mandato do presidente Lula, ele lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para 2007 a 2010. Dilma Rousseff, que lhe sucedeu, conhecida como “mãe do PAC” lançou o segundo PAC, para 2011 a 2014. Em 2014, o Brasil entrou no segundo trimestre em forte recessão, por 11 trimestres (até dezembro de 2016). Agora, no terceiro mandato de Lula, ele lançou o Novo PAC. Uma reedição de obras que eles mesmos não concluíram, quando ficou em 2014, evidente um esquema de corrupção dos governos federal e estaduais com as grandes empreiteiras, cujo principal centro de identificações foi na Operação Lava Jato.

A despeito de ter lançado na Cúpula de Belém, encontro com países detentores de florestas, em defesa da sustentabilidade, o chamado novo PAC reedita a expansão maior baseada na PETROBRAS, inclusive com a exploração de petróleo e gás na foz do rio Amazonas, que o IBAMA acabou de recusar.

O novo PAC também se refere à continuidade de investimentos da usina nuclear Angra 3., iniciada há 40 anos. Ademais, a continuidade também da Ferrogrão, do Mato Grosso até os portos da Amazônia, passando por terras indígenas.

Os projetos terão preços elevados, poluindo a matriz energética do Brasil, a despeito de referir-se à sustentabilidade.

Muitos projetos vão ser reiniciados, tais como a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a Transnordestina, ligação ferroviária do interior do Nordeste.

Cláudio Fristack, presidente da consultoria Inter B e com uma década de atuação com o Banco Mundial, não vê com bons olhos “esse” tal de novo PAC. No seu dizer: “Os PACS 1 e 2 não foram bem sucedidos. Na verdade, foram programas muito problemáticos”.

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