MARGEM EQUATORIAL
O trecho marítimo que vai do
Amapá ao Rio Grande do Norte é chamado de margem equatorial, pela Agência
Nacional do Petróleo (ANP), região que tem já em exploração 42 blocos de
extração de petróleo e gás. A última perfuração ocorreu em 2015, pela Petrobras
e, desde aquele tempo, a exploração de novos blocos ficou sem prosseguir,
embora seja o grande potencial a ser explorado. A ANP deseja colocar mais 11
blocos para exploração, trecho que pode receber inversões de mais R$11 bilhões,
em cinco anos. Porém, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) não
concedeu anda aprovação e as expectativas nacionais são de que os blocos sejam
colocados à venda. Justamente, neste momento, em que os países detentores de
florestas tropicais se reuniram em Belém, para defender uma economia de sustentabilidade.
As duas proposituras estão em confronto.
Existem na atualidade 42 blocos
em exploração e mais 11 blocos em foco para exame. A região referida já é a
maior em exploração e em potencial do País. A fase de exploração consiste em
estudos e perfuração de poços, visando comprovar potenciais reservas comerciais
de óleo. Somente depois disso é que é iniciada a produção nas áreas em
referência.
A principal região a ser
explorada está na foz do rio Amazonas, onde existe uma polêmica internacional
sobre ofensas à biodiversidade. A licença do IBAMA, que ainda não foi aprovada
se deve à preocupação com prováveis vazamentos no meio ambiente. Ainda não há
um prazo para a análise do IBAMA. O que tem preocupado os ambientalistas, no
que concerne a que área em referência não está exatamente na foz e sim há 500
quilômetros de distância dela. Trata-se de uma bacia sedimentar, na qual são
acumulados sedimentos ao longo do tempo. Há uma complicação em curso e existem
ainda na margem equatorial mais quatro bacias sedimentares, objetos de grandes
observações.
O fato é que, enquanto o Brasil
paralisou a exploração de novas áreas, a Guiana não parou e continua ganhando
dinheiro. Os países, tais como a Noruega, eu faz carga à favor da
sustentabilidade, tem exploração de minérios, grande poluente de rios. Na
verdade, existem inúmeras Organizações não Governamentais atuando na Amazônia e
seu trabalho predador, dito preservador, está sendo analisado e será
prosseguido, no Congresso Nacional, através de Comissão Parlamentar de Inquérito.
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