DIFERENCIAL ENTRE AS TAXAS BÁSICAS DE JUROS
Na medida em que o Banco Central do Brasil começou agora em
1º de agosto o ciclo de baixa da taxa básica de juros, bem como o Banco Central
dos Estados Unidos tem revelado que poderá deixar estável ou até aumentar a sua
taxa básica de juros, já ficou agora em agosto uma redução no diferencial dos
juros entre as duas taxas referidas. Isto já levou à saída de capitais
financeiros aplicados.
Já, em julho, pela expectativa de início do ciclo de baixa da
taxa SELIC, teriam saídos US$2,1 bilhões, no fluxo cambial relativo ao canal
financeiro, pelo qual são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em
carteira, as remessas de lucros e o pagamento de juros, dentre outras
oportunidades aqui realizadas.
Existem interesses tradicionalmente de investidores em aproveitar
o diferencial de taxas de juros das aplicações financeiras no País, visto que
elas são muito elevadas, em relação às taxas de juros do mercado americano, do
mercado europeu e do mercado japonês, dentre outros.
A saída persistente dos dólares fez com o preço da moeda
americana saísse de R$4,70 e fosse para próximo de R$5,00, no câmbio comercial.
Se continuar saindo os recursos financeiros, provavelmente,
as reservas internacionais irão tendo baixas até voltar às atrações ao capital
estrangeiro. Porém, existe um colchão de reservas muito grande, por volta de
US$350 bilhões, o que não levaria o País à vulnerabilidade externa.
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