AMPLIAÇÃO DA SEQUÊNCIA HISTÓRICA NEGATIVA


A ampliação da sequência histórica negativa do índice da bolsa de valores do Brasil (IBOVESPA) ocorreu pela 13ª vez consecutiva ontem. Não que o IBOVESPA esteja em seu menor nível neste ano. Não está. Fechou ontem em 114.982 pontos.  Mas, é surpreendente que a “lei de Murphy” continue ocorrendo na bolsa de valores daqui a 13 dias seguidos. A cada dia se espera no mercado de bolsa a recuperação dela e o índice da bolsa de valores nacional, tem até começado positivo, mas, tem emborcado durante o dia. As explicações mais recorrentes são as de que os cenários externos e os cenários internos têm informações ruins. Relembrando, o engenheiro da NASA, Murphy, que disse, e ficou na história, como algo assim: “se você pensa que a situação não pode piorar, pior irá ficar”.

O recuo de agosto chegou a 5,7%, contra uma alta próxima de 20%, em quatro meses, até o final de julho, mês no qual se verificou o maior pico até hoje do IBOVESPA, aos 123 mil pontos. Observou-se agora em agosto a saída de capitais estrangeiros mais do que as entradas em quase R$7,4 bilhões.

Nos cenários externos, a queda da bolsa brasileira acompanhou o enfraquecimento da bolsa de Nova York, visto que o cenário do maior país do mundo é de manter ainda altas as taxas de juros, conforme comunicou o Federal Reserve, visto que a inflação continua latente. O FED disse que não hesitará ainda em promover a elevação da sua taxa básica de juros. Por seu turno, a segunda maior economia do mundo, a chinesa, continua revelando enfraquecimento, por ter ocorrido deflação no mês passado. Na Europa, os indicadores são de também permanecerem altas as taxas básicas de juros.

Nos cenários internos, está muito difícil aprovar o arcabouço fiscal, através da Câmara de Deputados Federal, visto que está havendo discordâncias entre os deputados e a equipe econômica. Ademais, a reforma fiscal está no Senado sendo remendada e voltará para a câmara. Assim, as reformas estruturantes estão difíceis de passar e o pessimismo ataca os investidores de bolsa de valores.

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