ROBÔS ECONOMIZAM TRIBUTOS
O sistema tributário brasileiro é um imenso conjunto de leis,
decretos, normas, resoluções, portarias e regras, sujeitando-se às multas por
descumprimento delas ou de erros, que fazem os empresários gastarem muito tempo
em tarefas de interpretações e pagamentos de tributos. É um grande cipoal.
A última grande reforma tributária aconteceu pela
Constituição outorgada de 1967. As alterações não mudaram a essência de
tributos em todas as décadas passadas. Tem sido impossível até agora, desde
aquela data, fazer a reforma tributária.
O jornal Estado de São Paulo publicou e aqui se reproduz algumas
informações, de que a inteligência artificial pode ser usada na economia de
pagamento dos tributos e cita o estudo de um caso de que robôs podem substituir
o analista fiscal ou o tributarista.
Assim, a consultoria tributária Roit colocou 200 robôs a
serviços de grandes empresas brasileiras, que deixam passar despercebidas
formas de economizar no pagamento de tributos. Na verdade brechas que as
sociedades deixam escapar na hora de pagar impostos, taxas e contribuições
fiscais. Recentemente, os referidos robôs economizaram por volta de R$1 bilhão
para os clientes dela. Entre eles se encontram empresas do comércio eletrônico,
saúde, agronegócio e as redes de restaurantes Madero e Mc Donalds, O caso de
maior sucesso foi o retorno de 6%, em crédito tributário, sobre o faturamento.
A citada empresa informou que a inteligência artificial tem
facilidade em baixar arquivos da Receita Federal, fazer cruzamentos de dados,
de bases de cálculos e de alíquotas. O robô conhece a legislação e aprende com
cada novo cliente.
A programação da Roit tem 2,1 bilhões de cenários
cadastrados.
O erro mais comum é generalizar o pagamento de impostos.
Os os mais comuns tributos recuperados se referem ao Imposto
de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
Programa de Integração Social, Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social e os tributos sobre a folha de salários.
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