ARRECADAÇÃO RECORDE, MAS GASTOS LIMITADOS
09-12-2022
Nos últimos dez anos, em 2022 a arrecadação tem batido recordes sucessivos. No entanto, falta dinheiro para a educação, para a saúde e até para confecção de passaportes. A explicação está na obrigatoriedade de cumprir-se a lei do teto dos gastos.
Aprovada em 2016, para vigorar a partir de 2017, a lei do
teto das despesas do governo só podem crescer a cada ano, a taxa inflacionária
dos doze meses anteriores. Os gastos são um conjunto de despesas obrigatórias,
tais como vencimentos dos servidores e com benefícios da previdência social.
Ademais, somam-se a elas os gastos discricionários, tais como investimentos, despesas
de água, de luz, aluguéis e compras de equipamentos.
A elevação da arrecadação não permite que se faça mais gastos
do que o previsto em lei. Além do mais, os custos obrigatórios cresceram bastante
neste ano.
Neste ano, o Congresso aprovou despesas para emendas dos
parlamentares, no valor de R$16,5 bilhões. Estas pressionaram os custos e
elevou a limites orçamentários.
O Congresso está em estudo de uma Proposta de Emenda
Complementar para custear despesas não previstas de 2023. O Senado já aprovou
em duas votações. O valor da emenda está mensurado em R$145 bilhões. A Câmara
vai examinar. Parece que querem aprovar a citada PEC ainda neste ano. b
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