RETIRADAS NA CADERNETA DE POUPANÇA

 

As retiradas na caderneta de poupança dos brasileiros neste ano, até novembro, de forma acumulada, superaram os depósitos em aproximadamente R$109,5 bilhões, recorde da série histórica, iniciada em 1995. Somente em novembro, o saque líquido foi de R$7,4 bilhões, sendo R$4,4 bilhões da poupança urbana e R$3,1 bilhões da poupança rural.

As saídas líquidas do mês de novembro em referência só foram superadas pelas retiradas de R$12,4 bilhões, realizadas em novembro de 2021, em plena fuga de dinheiro dos poupadores, para enfrentar um período crítico de necessidades de recursos, tendo em vista as medidas restritivas de combate à pandemia do covid-19, que vinham provocando o isolamento social e mediante elevada taxa de desemprego.

O que aconteceu agora em novembro é um período também crítico das necessidades dos poupadores em fazer face aos seus gastos, perante elevada taxa inflacionária, que vem corroendo o poder de compra da população.

Não foi somente este motivo. O outro foi à baixa remuneração da caderneta de poupança perante as taxas altas de juros dos fundos de investimentos, que vem praticando taxas médias de juros em torno da taxa básica de juros (a SELIC), ora vigorando por volta de 13,75%, enquanto a caderneta de poupança rende ao máximo 6,17% ao mês.

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