PIB PARECE QUE PERDEU DINAMISMO

 


Segundo os analistas financeiros, consultados semanalmente pelo Banco Central, o PIB brasileiro, que cresce a cinco trimestres consecutivos, neste ano mostra desaceleração, conhecidas as taxas de crescimento dos três trimestres, divulgadas pelo IBGE, de 1,3%, 1,0% e 0,4%, respectivamente. Não obstante a taxa de investimento esteja em crescimento, próxima de 20% do PIB, a inflação está muito alta, muito acima da meta do Conselho Monetário Nacional. A expansão em um ano, até setembro, permite perceber um crescimento de 3% do PIB. Já, para 2023, os economistas do setor privado nacional, continuam estimando um incremento de 1% do PIB, em cenário complicado de elevada inflação e de dificuldades fiscais.

No terceiro trimestre, o setor de serviços liderou com aumento de 1,1%, seguido do setor industrial com aumento de 0,8%, mas o setor agropecuário recuou 0,9%, principalmente pelas condições adversas do clima.

O setor terciário foi o que mais sofreu com o enfrentamento da pandemia do covid-19, em razão das restrições de atividades presenciais. Entretanto, em um ano, já cresceu 4,4%. A produção industrial se elevou em 0,8% e a produção agropecuária recuou 1,3%.

Convém aqui lembrar que os analistas do mercado financeiro citados acima, no final do ano passado previam estagnação da economia ou até mesmo recessão. No entanto, a economia surpreendeu com um bom nível de crescimento neste ano. Por isso, parece que o PIB perdeu dinamismo. Mas, a taxa de investimento em crescimento pode conduzir o raciocínio ao contrário.

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