PEC DOS COMBUSTÍVEIS



Tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional dos Combustíveis que assombra pelo vulto em que ela poderá desabar nas contas públicas. A própria equipe econômica chamou referida PEC de PEC Kamikaze. Uma bomba no déficit público. A estimativa mais recente está indicando um rombo de R$150 bilhões.

O montante envolve renúncia fiscal, projetos de mobilidade e custeio de auxílios. O presidente da República, senadores e deputados elogiam a própria PEC. Envolve subsídios aos caminhoneiros, na compra de óleo diesel e pretende atenuar os efeitos dos preços combustíveis em forte elevação, caindo no colo dos consumidores.   

Os preços do barril de petróleo estão por volta de US$95.00, em direção aos US$100.00 ou mais, visto que as relações entre os países da Europa, mais os Estados Unidos com a Rússia estão estremecidas, em razão da Rússia estar ameaçando a Ucrânia. A Rússia fornece gás aos europeus, em conjunto com a Ucrânia. O gás vai por dutos em direção à Europa.

O pico que o barril de petróleo alcançou foi de US$140.00. Na época, a política de preços da Petrobrás não era de repassar para os consumidores as frequente elevações de preços. No entanto, há cerca de três anos, a política de preços é de repassar os preços internos as repetidas elevações do petróleo em dólar.  

O fato é que a inflação está em alta e pensando muito no bolso dos consumidores. Aliás, se continuarem as referidas tensões, o sofrimento será bem maior.

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