ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR


Tradicionalmente, os índices inflacionários são calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que, por muito tempo, calcula a inflação, através do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), além do Índice Geral de Preços (IGP), Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), também conhecido como a inflação dos aluguéis, bem como o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), dentre outros. Há algumas décadas o IBGE passou a calcular a inflação oficial, através do Índice de Preços ao Consumidor no Atacado (IPCA), bem como outros índices derivados. Os índices do IBGE sempre foram das grandes regiões metropolitanas brasileiras, enquanto os da FGV refletem para os maiores centros consumidores do País, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, os índices de ambas as instituições sempre foram índices na ponta da demanda agregado (do consumidor).

Em 2014, o IBGE passou a calcular o Índice de Preços ao Produtor (IPP), na ponta da oferta agregada. O IPP do ano passado alcançou 28,39%, a maior alta do IPP em toda a série anual desde 2014, enquanto o IPCA chegou a 10,06% no ano.

O IPP registra a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 segmentos da indústria de transformação. Tamanha elevação se deveu à grande alta do dólar em 2021, da elevada cotação internacional das matérias primas e a problemas climáticos, que afetaram a produção agrícola nacional no ano passado.

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