FLUXOS DE DÓLARES


A cotação do dólar fechou ontem em R$5,10, depois de ter sido negociado até a R$5,07. É a menor cotação desde o fim de julho de 2021. As notícias de que a Rússia reconheceria a independência das regiões separatistas da Ucrânia, Donetsk e Luhansk, fez com o preço do dólar subisse. Porém, o ingresso de capitais estrangeiros durante o dia fez a moeda americana recuar de valora verdade, a taxa básica de juros dos títulos públicos, a SELIC, em 10,75% ao ano, tem sido o maior atrativo par o ingresso da moeda estrangeira no País. O tipo de capitais que tem ingressado e daquele que procura ganhar no diferencial da taxa de juros do mercado nacional, em relação aos mercados globais. Os movimentos de ingresso e aplicações no mercado financeiro brasileiro valorizam os ativos nacionais e depreciam a moeda americana.

O dólar comercial acumula alta de 3,75% em fevereiro e de 8,41% em 2022.  Mesmo com as escaramuças no leste europeu, o investidor estrangeiro se preocupa mais com a estabilidade da economia nacional, o que pode mostrar fluxos de investimentos privados e as previsões de que o crescimento econômico deste ano poderá se reverter para o campo positivo, acima de 1% em 2022.

A equipe econômica prepara um pacote de bondades, mediante crédito de R$100 bilhões, para as micros e pequenas empresas. Trata-se da reedição do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE). Enquanto isto, elas esperam que o Congresso Nacional derrube o veto do presidente da república, ao novo Refinanciamento de Dívidas (REFIS).

A bolsa brasileira, depois de iniciar o pregão de ontem com alta, recuou para a casa dos 111 mil pontos, devido as notícias do recrudescimento das tensões no leste europeu.

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