ANO ELEITORAL
08-02-2022
Geralmente, em ano eleitoral, o orçamento público é gastador e neste ano de 2022 não será diferente. O orçamento público está nas mãos dos políticos conservadores (do centrão), que já deram demonstrações de elevação de gastos, visto que aprovaram um grande fundo eleitoral e diversas emendas parlamentares, para efetuar gastos em seus redutos eleitorais.
Por seu turno, a inflação continua subindo e já ultrapassou 10%. O Comitê de Política Monetária do Banco Central tem feito sucessivos aumento da taxa básica de juros, que já ultrapassou a inflação de 10%, quando ela esteve bastante baixa, em 2,0%, a menor taxa da história, até março do ano passado. Isto tem atraído muitos capitais estrangeiros, para ganhar pelo diferencial da da taxa SELIC, em relação ao que se paga lá fora, em termos de juros, o que se refletiu também na queda do preço do dólar.
As fortes altas da taxa SELIC também se refletiram na dívida pública. Em 2021 foram gastos R$448,3 bilhões com o pagamento dos juros. Uma elevação de R$136 bilhões, em relação a 2020.
Em ano eleitoral, a economia geralmente cresce pouco, em razão das expectativas dos investidores sobre quem será o próximo presidente da República. Se o atual, Jair Bolsonaro, ou se o anterior, Lula.
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