FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL
Esta é a penúltima semana do mês. Na última semana acontece o
Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, quando estará presente a elite
econômica global, compreendendo políticos, grandes empresários, economistas, chefes
de Estado de alto calibre, ministros, enfim, uma gama de cerca de 2.000
participantes, havendo cobertura jornalística para todo o globo.
Dessa forma, as primeiras propostas de alteração do perfil
social e econômico do planeta aparecem com força neste período anterior ao
conclave.
A primeira propositura é da organização não governamental
OXFAM. Entidade que tradicionalmente leva ao Fórum propostas de redução da
pobreza, melhoria do nível de vida da sociedade mundial e melhoria no nível de
distribuição de renda global.
A proposta da OXFAM é de tirar dois bilhões de pessoas da
linha da pobreza, mediante taxação de 1% da população global de super ricos,
que se apropriaram de quase dois terços da renda global durante os anos mais
fortes da pandemia do covid-19 (2020/2022). No período mais forte da pandemia
os ricaços acumularam mais de seis vezes dinheiro do que 90% da população.
Os cálculos da OXFAM são de que um imposto anual de 5% sobre
os super ricos poderia arrecadar R$1,7 trilhão por ano, sendo suficiente para
retirar os referidos dois bilhões de pessoas da pobreza. Citados recursos também
seriam suficiente para erradicação da fome, em dez anos, principalmente
naqueles países devastados pelos impactos climáticos, garantir saúde pública e
proteção social naqueles países de renda baixa e média, segundo a citada ONG.
O representante no Brasil da OXFAM, Jefferson Nascimento, declarou
que o Brasil está incluindo entre aqueles que deveriam taxar mais os grandes
ricos, na medida em que a reforma tributária tem sido prioridade de todos os
governos desde a Constituição de 1967, não havendo ainda vontade política do
Congresso em aprová-la.
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