ARRECADAÇÃO BATE RÉCORDE

 

A Secretaria da Receita Federal divulgou a arrecadação de 2022, batendo o recorde desde que a série foi criada em 1995. O montante de impostos, taxas e contribuições alcançou R$2,218 trilhões, tendo uma elevação em termos reais (termos nominais, descontados a inflação) de 8,18%, em relação a 2021. Naquele ano o PIB cresceu por volta de 5%. Em 2022, o PIB esperado é de cerca de 3%. O fato é que os tributos tiveram elevação porque a eles foram acrescidos os juros, multas e outros encargos, em ano de esforço arrecadatório, para pagar os benefícios do Programa Auxílio Brasil.

O recorde anterior foi em 2021, quando foram arrecadados R$2,085 trilhões, valor este corrigido pelo IPCA. O montante demostra também a recuperação econômica.

A maior contribuição foi do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, do Imposto de Renda retido na fonte das aplicações financeiras dos fundos de renda fixa e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

As renúncias fiscais devido às desonerações financeiras importaram em R$120,447 bilhões em 2022. Para reduzir a inflação, que beirava os 10% no início do ano, o governo federal reduziu as alíquotas do ICMS, em meados do ano, sobre combustíveis, energia elétrica e outros serviços, além de cortar o Imposto sobre Produtos Industrializados e tarifas de importação. A inflação veio para metade do que esteve no começo do ano de 2022.

Para este ano, as projeções de receitas está ainda menor do que o havido no ano passado, visto que neste ano a economia poderá crescer menos, por volta de 1%, conforme instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central.

 

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