DESAFIOS ECONÔMICOS
03-01-2022
Instituições financeiras internacionais e nacionais são praticamente unânimes de que o crescimento da economia global será baixo, por volta de 1% a 2%, a inflação ficará no patamar de 5,2%, sendo 0,6% menor do que em 2022, no Brasil, a taxa básica de juros, a SELIC, ficará projetada em 11,5%, sendo uma das mais altas do mundo, tanto em termos nominais como reais.
Baixo crescimento, alta taxa básica de juros e inflação que
não cederia do patamar de 5% é o esperado para o Brasil em 2023.
A reforma tributária tão necessária ao País terá muitas dificuldades
de passar no Congresso, tendo em vista os conjuntos de interesses divergentes
naquela Casa, a reduzida oferta do petróleo, em razão da continuidade da guerra
da Rússia com a Ucrânia e o prometido pela OPEP de que não elevará a oferta da
commodity, pelo contrário, anuncia que poderá reduzir, levando o preço do
barril de petróleo a níveis próximos de US$100.00 o barril.
Conforme o FMI, 2023 será um ano marcado por recessões
econômicas globais.
No Brasil, embora o Programa Bolsa Família aumente a demanda
agregada, a questão dos que tomaram empréstimos consignados tenderá a uma
relativa anistia.
Enfim, a PEC da Transição aprovada no final do é
inflacionária e muito provavelmente levará ao go verno central voltar a ter
déficit primário em 2023.
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