DIVULGADA INFLAÇÃO DE 2022

 O IBGE é o órgão que calcula a inflação oficial, através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como o próprio nome indica é uma cesta com centenas de bens e serviços. Ontem, o IBGE divulgou a taxa inflacionária de 2022, que ficou em 5,79%. Os analistas financeiros consultados pelo Banco Central, desde o ano 2.000, estimaram a inflação referida em 5,60%, portanto, abaixo do calculado. Mas, não tão abaixo. Foram menos dezenove centésimos.

Entretanto, pelo segundo ano consecutivo, a inflação calculada estoura o centro da meta, mais o viés de alta. O centro da meta era de 3,5% com vieses de baixa ou de alta de 1,5%. No caso, o teto seria 5,0%.

Em meados de 2022, houve cortes de tributos sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. Isso fez com a inflação fechasse o ano no patamar próximo de 6,0% (ou seja, 5,79%), quando em 2021 ultrapassou dois dígitos (10,06%). Mas, a trégua deixou o Banco Central em estado de alerta e manteve a taxa básica de juros em 13,75%, assim como os citados analistas financeiros acreditam que não cairá muito em 2023, ficando por volta de 12,25%, nível bastante elevado, para que a economia procure se elevar com mais força. Ademais, a ortodoxia continuará, visto que a autoridade monetária não quer permitir que ela volte a atingir a casa de dois dígitos, visto que o cenário global é de continuidade de altas taxas inflacionárias e baixo crescimento econômico, principalmente pela elevação dos preços das commodities, da guerra entre Rússia e Ucrânia, que não se arrefeceu e dos bancos centrais pelo mundo continuarem praticado taxas básicas de juros elevadas para combater a inflação.

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