PNAD CONTÍNUA DE JANEIRO

01-04-2021


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), cujo trimestre divulgado pelo IBGE ontem se referiu a novembro/dezembro/janeiro, mostrou que o País registrou um desemprego formal recorde de 14,272 milhões. No formato da pesquisa que ora tem se iniciou em 2012. A taxa de desemprego passou de 14,3%, encerrado em outubro, para 14,2% no trimestre fechado em janeiro.

O total dos desocupados cresceu 1,5%, em comparação com outubro. Foram 211 mil pessoas adicionais em busca de um posto formal de trabalho. Quando comparados os resultados com o trimestre encerrado em janeiro de 2020, o número de desempregados se elevou em 19,8%, correspondentes a 2,359 milhões de pessoas a mais em busca de emprego da espécie.

Em comparação com janeiro de 2020 tem-se eu 8,126 milhões de cidadãos perderam seus empregos formais. A população ocupada no Brasil neste início de ano somou 86,025 milhões de almas, sendo 1,725 milhão de trabalhadores a mais em um trimestre.

Outro conceito do IBGE se revelou pela pesquisa como 76,377 milhões de pessoas inativas. Ou seja, 817 mil pessoas a menos do que no trimestre anterior. Com referência a janeiro de 2020, a população inativa se elevou em 10,644 milhões de pessoas. O número de pessoas ocupadas em idade de trabalhar subiu de 48,0% para 48,7%. Em janeiro de 2020, a pesquisa trimestral registrava que a ocupação dos brasileiros era de 54,8%.

O grau de informalidade registrado fora de 39,7% da população ocupada, correspondentes a 34,1 milhões de trabalhadores. No trimestre encerrado em outubro a informalidade era de 38,8%.

Por fim, registrou ainda o IBGE que a renda média do brasileiro caiu 2,9% no trimestre fechado em janeiro, em relação ao anterior, sendo a média de R$2.521,00.

 

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