DILEMA PARA A AGROINDÚSTRIA DE CARNE
16-04-2021
DILEMA PARA A AGROINDÚSTRIA DE CARNE
O segmento agroindustrial de carne se depara com grande dilema, entre produzir mais para o mercado externo do que para o mercado doméstico. Por isso mesmo os grandes frigoríficos paralisam parte das atividades, visto que não conseguem repassar dentro do País, a elevação de preços do boi. Em um ano a alta dos insumos para a carne de boi foi de 60%. Porém, os frigoríficos somente conseguiram repassar 40%, devido às medidas de isolamento social, em combate à pandemia do covid-19, que aumentaram o desemprego, quando não reduziram o poder de compra dos brasileiros e, consequentemente, a sua demanda por carnes. Cerca de 70% da produção de carne brasileira é para o mercado interno. A situação está se invertendo. As exportações de carne bovina brasileira, em março, cresceram 8%. É muito forte a demanda externa, impulsionada por aumento de aquisições principalmente da China. Os frigoríficos trabalham naquela direção, em detrimento do mercado interno.
A alta dos insumos, tais como fertilizantes, além de grãos usados na ração do gado, milho e farelo de soja, tem onerado a produção de carnes. Por isso mesmo, a agroindústria de carnes está voltada cada vez mais para o mercado externo, em forte demanda externa, cenário de grande elevação e sustentação do preço do dólar, há mais de um ano, que lhe trazem maiores receitas. Além do mais, os efeitos combinados de aumento da demanda externa, com desvalorização da moeda nacional e disparada dos preços internos de carne, fizeram a arroba do boi subir a uma máxima histórica de R$320,00. Assim, há baixa oferta de gado domesticamente e crescente demanda internacional.
16-04-2021
O segmento agroindustrial de carne se depara com grande dilema, entre produzir mais para o mercado externo do que para o mercado doméstico. Por isso mesmo os grandes frigoríficos paralisam parte das atividades, visto que não conseguem repassar dentro do País, a elevação de preços do boi. Em um ano a alta dos insumos para a carne de boi foi de 60%. Porém, os frigoríficos somente conseguiram repassar 40%, devido às medidas de isolamento social, em combate à pandemia do covid-19, que aumentaram o desemprego, quando não reduziram o poder de compra dos brasileiros e, consequentemente, a sua demanda por carnes. Cerca de 70% da produção de carne brasileira é para o mercado interno. A situação está se invertendo. As exportações de carne bovina brasileira, em março, cresceram 8%. É muito forte a demanda externa, impulsionada por aumento de aquisições principalmente da China. Os frigoríficos trabalham naquela direção, em detrimento do mercado interno.
A alta dos insumos, tais como fertilizantes, além de grãos usados na ração do gado, milho e farelo de soja, tem onerado a produção de carnes. Por isso mesmo, a agroindústria de carnes está voltada cada vez mais para o mercado externo, em forte demanda externa, cenário de grande elevação e sustentação do preço do dólar, há mais de um ano, que lhe trazem maiores receitas. Além do mais, os efeitos combinados de aumento da demanda externa, com desvalorização da moeda nacional e disparada dos preços internos de carne, fizeram a arroba do boi subir a uma máxima histórica de R$320,00. Assim, há baixa oferta de gado domesticamente e crescente demanda internacional.
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